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Os estilos de vida LGBT e as overdoses (a visão médica dos fatos)

Uma parcela expressiva da Tribo LGBT, ao menos para mim que percebo a coisa do lado de quem estava ajudando a carregar a maca ao invés de estar deitado nela, ou de quem estava sempre na vertical em relação ao leito de UTI ou a mesa cirúrgica, está mais exposta que a média para todos os tipos de overdose de estimulantes, sedativos, álcool, antidepressivos, cocaína, Ecstasy, Viagra e similares e, sem dúvida nenhuma, às cáries causadas pelas viciantes balas de goma “Edmílson”, riquíssimas em açúcar refinado de confeiteiro, enfim, tudo que for demais de qualquer troço e que possa ser enfiado para dentro do organismo.



E, antes de prosseguir e ser injustamente mal interpretado, eu não disse no parágrafo anterior que todos os membros da comunidade LGBT são alcoólatras, drogados ou dependentes de qualquer medicamento que atue sobre o sistema nervoso central, eu disse o óbvio em relação a todas as pessoas que querem curtir a vida ao máximo.

De forma intrigante, quase todos os novos casos de pacientes sofrendo desta moléstia misteriosa e potencialmente fatal surgiam entre homossexuais com elevados índices de promiscuidade sexual.

Não existem estatísticas confiáveis para absolutamente nada que se aplique diretamente à comunidade LGBT, além do aumento ou diminuição dos novos casos de AIDS, e isto também vale para overdoses. Mas também não existe balada, boate ou curtição da turma no sábado à noite sem álcool e drogas. Ponto.

E onde houver uma maior sensibilidade emocional, haverá sempre uma maior tendência a exagerar em tudo. Em tudo de bom, e em tudo de ruim também. Não existem vivências emocionais intensas sem jamais se esbarrar em overdoses, pelo mesmo motivo que é meio difícil encontrar virgens num bordel.

Quero apenas relatar o que presenciei sobre as overdoses em minha vivência em atendimentos de medicina de urgência, que não durou exatamente um final de semana, mas quase 1/3 de meus 28 anos de experiência profissional diária como médico, passados como chefe de plantão de pronto-socorros.

Ao contrário do que os moralistas gostam de crer, é mais usual encontrarmos overdoses em quem mais e melhor pensa, sente e experimenta a vida, logo em pessoas que saem mais de suas casas, interagem com um maior números de pessoas, trabalham mais e melhor, e se expõem a maiores riscos que os humanos medianos em tudo não estão dispostos a correr (ou nem sequer sabem que existem). Rima com estilo de vida LGBT, sem dúvida.

E-MAIL DE CONTATO: alfredo.med@uol.com.br

2 comentários:

Daniel Juliano disse...

Eu hein! Não entendi nada. Pareceu mais um desabafo.
As pessoas mais destacadas e mais inteligentes e socialmente ativas são as mais drogadas? É isto mesmo?

Personal NutriG disse...

Queridos quero ver postado aqui, saúde, qualidade de vida, dicas,alimentação saudável, exercícios, bom para o corpo e mente.bjs.NutriG

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