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Marcas se dão bem com ações para público LGBT


Responsáveis por movimentar R$ 150 bilhões por ano só no Brasil, o público LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) tem se tornado cada vez mais importante para a economia. Donos de bom poder aquisitivo, fiéis às suas marcas preferidas e muito interessados em inovação, gastam até 30% mais em bens de consumo, 43% mais com lazer e 64% a mais com cosméticos dos que heterossexuais, segundo pesquisa da consultoria InSearch.

Também são conhecidos por investir mais na própria educação e ter mais disponibilidade para se dedicar a carreira. Potencial que se explica principalmente pela diferença no estilo de vida - como a maior parte deles não tem filhos, sobra mais dinheiro para viagens, roupas, lazer e investimento no desenvolvimento pessoal.

No Rio de Janeiro, considerado hoje um dos principais destinos no mundo para o público LGBT, o impacto desse público na economia é evidente. Segundo dados divulgados pela Embratur, em 2010, 890 mil pessoas participaram da Parada do Orgulho LGBT realizada na cidade, o que corresponde a 20% do total de visitantes ao Rio no ano. O mesmo levantamento indica que LGBTs gastam três vezes mais e permanecem 2,5 vezes mais tempo na cidade do que heterossexuais.

As marcas já se conscientizaram da necessidade de criar ações focadas em LGBTs porque não querem perder a chance de vender para um contingente estimado em 20 milhões de pessoas. O desafio é justamente como estabelecer essa comunicação e agregar ao negócio valores que se identifiquem com os desse público.

A cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, criou uma Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual no ano passado, que promove cursos de capacitação para empresários e funcionários de estabelecimentos comerciais. Um dos principais pontos abordados é a importância de tratar bem todo turista independentemente da sua orientação sexual, já que é nas sutilezas e no tratamento igualitário que uma empresa consegue encantar esse consumidor.

Esqueça campanhas mirabolantes. Dados do mercado e a experiência de quem sabe como lidar com esse consumidor mostram que o investimento financeiro é melhor aproveitado se utilizado em qualidade e inovação - duas características das quais LGBTs não abrem mão. "As empresas precisam tratar esse público de forma mais natural, sem se preocupar com constrangimento.

Quanto mais aberta for a cultura, menos ela será constrangedora.", diz Luiz Redeschi, organizador da Expo Business LGBT, evento criado no ano passado para para incentivar o mercado voltado para o público LGBT e promover a troca de experiências entre empresas interessadas nesse consumidor. O resultado do evento no ano passado foi tão positivo que a segunda edição ganhou mais um dia - acontece entre os dias 10 e 11 de agosto - no Centro Fecomércio de Eventos, em São Paulo.

Segundo Redeschi, o público do evento se divide entre empresas que querem se mostrar abertas a esse público e não sabem como e outras que criam políticas para funcionários do mesmo sexo. "Existe uma falta de preparo geral. Para um casal homossexual é constrangedor chegar a um hotel e a atendente não oferecer a opção de uma cama de casal, por exemplo. São ações simples que fazem diferença, mas que algumas empresas não percebem", afirma.

Fonte: Gay1

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